terça-feira, 20 de outubro de 2009

Envolvido em processo com o ex-prefeito Tebaldi é preso

A representação criminal contra o ex-prefeito Marco Antonio Tebaldi, iniciada no último dia 15, e movida pela 13ª promotoria da comarca de Joinville, trata de um esquema já conhecido dos joinvilenses. É sobre o desviou de R$ 100 mil dos cofres da Prefeitura Municipal de Joinville, e coincidiu com a prisão nessa segunda-feira, dia 19, de um dos envolvidos na suposta fraude.

Foragido ministrava palestras sobre mídia em Blumenau

Jair Pedro da Costa Louzada, foi preso em Blumenau, depois de apresentar o programa “Agenda do Vale Europeu”, exibido na TV Galega. Mesmo foragido desde 2007, Louzada proferia palestras sobre mídia para acadêmicos de comunicação de varias instituições. Sua última palestra aconteceu em julho de 2009, no Instituto Blumenauense de Ensino Superior IBES Sociesc, em Blumenau. Coincidentemente, o ex-secretário de saúde de Joinville, Norival Silva, preso e condenado por corrupção, também ligado a Tebaldi, ministrava palestras sobre ética. Além de Jair, constam como réus na representação criminal, Jose Escobar Cavalcante, Jose Raulino Esbiteskoski, Marco Antonio Tebaldi, Maria Jose Duarte, Paulo Roberto Furtado e Samuel de Miranda Heusi.

Entenda o caso

Em agosto de 2007, uma Ação Civil Pública, denunciou 10 envolvidos, entre eles, Luiz Henrique da Silveira, que era prefeito na época dos fatos e tinha Tebaldi como seu vice. Na representação criminal ajuizada nesse mês, Luiz Henrique ficou de fora por ter foro privilegiado. Eles foram acusados pelo desvio de R$ 100 mil, que seriam utilizados para a realização do 15º Congresso Nacional de Vereadores, ocorrido entre 10 e 15 de março de 2002.

O dinheiro pulou do erário e caiu nas mãos de Jair Pedro da Costa Louzada. De acordo com o MPE, ele foi o responsável por fazer o dinheiro público desaparecer em operações de depósitos de cheque e transferências.

Ainda de acordo com a denúncia, Maria José Duarte, foi a responsável por “molhar” a mão de Tebaldi “ela ainda articulou o pagamento de “propina” a Tebaldi, de maneira que influiu para aplicação irregular da verba, facilitou e concorreu para que terceiros se enriquecessem ilicitamente”, dizia a denuncia. A propina, no caso, correspondia a quantia de R$ 35 mil, em um cheque emitido pelo companheiro de Maria José, que por duas vezes foi depositado na conta particular do prefeito, mas voltou por falta de fundos.

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