sábado, 13 de dezembro de 2008

Vídeo que mostra cadáver de ex-marido de atriz gera polêmica

“Cuidado: cenas fortes”. É dessa maneira que o site do jornal O Dia avisa sobre o conteúdo de um vídeo publicado nesta sexta-feira (12/12) sobre o ex-marido da atriz Suzana Vieira, Marcelo Silva, morto na quinta-feira, no estacionamento de um flat na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Nas imagens, cenas do corpo vestido apenas com uma cueca, com uma mancha de sangue perto da cabeça. Para o professor de direito da FMU Edson Knippel, o jornal pode ser alvo de processos judiciais.

“Essas imagens ferem o direito a intimidade, privacidade e dignidade da pessoa humana. No meu ver, a família do morto pode mover uma ação por danos morais. Houve um abuso da imprensa”, avalia.

"O vídeo tem relevância jornalística"

Esse não é o entendimento do editor-executivo do O Dia, Henrique Freitas. Segundo ele, independente do conteúdo do vídeo, o jornal tem sempre que estar preparado para receber processos, já que isso depende do entendimento de terceiros e não apenas da correção do jornal.

Freitas conta que as imagens não foram feitas por profissionais do jornal e defende a sua veiculação. Ele afirma que a imagem é de interesse público, já que o assunto foi tratado por toda a grande imprensa. Diz ainda que três emissoras de TV e um site de internet requisitaram as imagens ao O Dia, o que demonstra a relevância jornalística.

“É uma imagem relevante, não está simplesmente jogada ali. Se não fosse dessa forma, ela não seria publicada e nós não seríamos procurados por outros veículos de imprensa”, sustenta.

O secretário-geral da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro (Arfoc), Alcyr Cavalcanti, não partilha da visão de Freitas. Em sua opinião, o vídeo é desnecessário e não contribui com informações de interesse público. Porém, afirma que a decisão de publicar ou não cabe ao editor do veículo.

“A mídia, em geral, trabalha com o espetacular. Então, esses critérios de mostrar ou não ficam a cargo de cada jornal. São limites que não são e não podem ser impostos. Nós lutamos pela não interferência na liberdade de informação, mas eu não sei até onde vai a utilidade de se mostrar isso”, comenta.

"A morte faz parte do mundo privado"

A exposição do vídeo com o cadáver também foi alvo de críticas do professor livre-docente aposentado da USP Manuel Carlos Chaparro. Ele defende o direito de livre expressão, mas argumenta que o uso da imagem pode causar danos a outros. “É o problema dos efeitos, da maneira como se usa a liberdade de expressão”, diz.

Chaparro explica que a morte, culturalmente, faz parte do mundo privado das pessoas e das famílias e a veiculação de imagens como as publicadas no site do O Dia podem representar uma invasão de privacidade.

“Para explorar uma emoção coletiva, que é o interesse pelo mórbido, é preciso que se tenha um ganho social que se justifique. Nesse caso eu acho que não há”, afirma.

VEJA O VÍDEO



Fonte: Comunique-se

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Cenas do filme NATUREZA SELVAGEM

E lá se vão dois tucanos

Ele quis homenagear Tebaldi

Em sua breve passagem pela Câmara de Vereadores de Joinville, o vereador Toninho Lennert, polemizou ao querer em julho de 2007, imortalizar o nome do prefeito Marco Antonio Tebaldi. Ele apresentou um projeto na Câmara com a intenção de batizar a Arena Joinville com a denominação do alcaide.

Abandonando o ninho 1

Passado 1 ano e meio da “brilhante” idéia, Toninho pula do ninho tucano afirmando ter sido deixado de lado pelo prefeito, o qual, pretendia homenagear. Na época, outros vereadores gostaram da idéia e também assinaram o projeto de Lennert. Talvez, sejam os mesmos que o “chateado” Toninho queira levar consigo para o PSC, o novo partido do ex-tucano.

Abandonando o ninho 2

Toninho é o segundo a abandonar os tucanos, o primeiro foi Antonio Valdir Riva, presidente da Agência Municipal de Água e Esgoto (Amae). Depois de quase dois anos no cargo, só agora, faltando poucos dias para o termino do mandato do prefeito que o indicou, ele resolve bater asas para longe do PSDB. Antonio Riva alega que não “fica bem” presidir uma agência reguladora sendo filiado a um partido político.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Prédios de luxo serão construídos sobre antigo cemitério católico

Até a década de 30, área aos fundos de escola funcionava como cemitério de colonizadores


A construção de edificações em cima de antigos cemitérios já foi tema de inúmeras histórias e filmes envolvendo fenômenos sobrenaturais. Portas que se fecham sozinhas, aparições sinistras, objetos que se movem e vozes estranhas são alguns dos ingredientes utilizados nesses suspenses que têm como foco principal casas construídas em cima do que as culturas ocidentais passaram a considerar como “campo santo”. São inúmeros os filmes que retratam a situação, como os clássicos “O Iluminado” e “Poltergeist”, que segundo os diretores foram baseados em fatos reais. Mas, os que não se impressionam facilmente poderão contar com um luxuoso condomínio que será construído sobre o que já foi um cemitério católico aqui em Joinville.

Escravos e luso-brasileiros foram sepultados no local

O local fica no final da travessa São José, uma lateral da rua Ministro Calógeras. O solo sagrado que começou a abrigar os corpos foi construído em 1870 e desativado na década de 30 do século passado. Parte dos restos mortais foi transferida para um ossuário do atual cemitério municipal. A necrópole católica recebia os cadáveres de imigrantes luso-brasileiros mas também acolheu corpos dos escravos vindos com eles, e não puderam ser aproveitados devido a um dispositivo governamental que proibia a posse desse tipo de mão-de-obra. Muitos escravos falecidos e enterrados ali eram de crianças com poucos anos de vida.

As irmãs Margot Hagemann Lepper, 80 anos e Jutta Hagemann da Cunha, 82, relatam que seu bisavô, o açougueiro Johann Bernard Fernand Hagemann e sua esposa Elisabeth Hagemann foram sepultados no local onde será construído o luxuoso edifício. O corpo gélido de Johann baixou à sepultura em 1884, e Elisabeth dez anos mais tarde.

Crânios humanos em muros

Margot conta que, quando criança, costumava passear entre as sepulturas do cemitério. Assustada, ela afirma que suas caminhadas por entre as tumbas foram interrompidas depois que, misteriosamente, crânios humanos começaram a exibir seus mórbidos sorrisos em cima dos muros que cercavam o cemitério. “Eles sempre apareciam iluminados por velas durante a noite. Eu olhava e lá estavam eles olhando pra mim.”, relembra a descendente de Johann Hagemann. Questionada sobre a possibilidade de morar em uma construção que tenha seus alicerces sobre possíveis restos mortais, Margot responde categórica. “De jeito nenhum!”

Apartamentos serão vendidos a partir de R$ 600 mil

Em setembro desse ano, a construção do condomínio havia sido embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Depois de tomar conhecimento de que o local havia abrigado o cemitério católico, os técnicos do instituto impediram que a obra continuasse. O Iphan exigiu a apresentação de um documento contendo um levantamento sobre a área. De acordo com o procurador federal do órgão, Nelson Lacerda Soares, um documento foi entregue ao Iphan e a obra liberada. Era o sinal verde que faltava para a edificação. Segundo reportagem publicada no jornal A Notícia, o valor mínimo de cada apartamento custará cerca de R$ 600 mil.

O empreendimento é de uma empresa com sede em São Paulo em parceria com uma construtora de Joinville.

O lider do PP na Assembléia, Silvio Dreveck, pede apoio para pequenos e micros empresário de SC

O líder do PP, deputado Silvio Dreveck, encaminhou pedido ao Governo do Estado para que sejam adotadas medidas urgentes de apoio ao micro e pequeno empresário, em função da calamidade climática que atingiu Santa Catarina.

Destacando a “situação de instabilidade e estagnação da economia nos municípios do Vale do Itajaí” , o papel essencial das micro e pequenas empresas na economia catarinense e ainda, que o prejuízo estimado do setor já é superior a R$ 500 milhões.

Silvio, que é também presidente da Comissão de Economia da Assembléia legislativa, pediu que o Governo do Estado adote ações tais como: isenção do ICMS na compra de maquinários importados, liberação de crédito acumulado referente ao ICMS visando a compra de matéria-prima para aquisição de ativo imobilizado; retorno da transferência do crédito do ICMS com a taxa de 17% nos moldes do simples anterior, renegociação das dívidas tributárias, ampliação dos prazos de pagamento e prorrogação de tributos por, no mínimo, 90 dias.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Google Earth: culpa pelos ataques em Mumbai?

Os atentados em Mumbai, Índia, suscitaram novamente polêmica sobre o uso do Google Earth. Um terrorista que foi pego pela polícia disse que seus companheiros usaram o aplicativo para organizar os ataques que aconteceram na semana passada, além de usar celulares e programas complexos de GPS para chegar à cidade pelo mar.

A polícia indiana disse que os terroristas se familiarizaram com as ruas de Mumbai por meio de imagens de satélite. Uma petição entrou na corte de Bombaim para censurar imagens de áreas consideradas chave na Índia, como o Centro de Pesquisa Atômica Bhabha, ao menos até as investigações sobre os ataques acabarem.

Mas não podemos esquecer que a Índia planeja lançar um aplicativo que concorrerá com o Google Earth. O projeto, chamado de Bhuvan, que significa "Terra" em sânscrito, está sendo desenvolvido pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial (Indian Space Research Organisation, em inglês), que se situa em Bangalore, o Vale do Silício do país.

O programa será gratuito e usará uma rede de satélite para criar imagens em alta resolução da Índia e depois do mundo inteiro. Para completar, a agência planeja atualizar suas imagens todo ano, o que pode ajudar a acompanhar o ritmo das cidades indianas e talvez assustar um pouquinho o Google.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Campanha na Alemanha mostra bêbados em situações humilhantes

'Bolachas'(circulos de papelão onde são depositados os copos) trazem imagens chocantes de possíveis efeitos de bebedeiras.

Uma campanha na Alemanha usa imagens de bêbados em situações humilhantes impressas em descansos de copos para alertar os jovens sobre os perigos do abuso de álcool.

Impressas em 1,4 milhões de bolachas de chopp, as fotos trazem o "antes" e o "depois" de uma bebedeira.

Na frente, jovens festejam após algumas doses. No verso, cenas realistas ilustram as possíveis conseqüências do excesso.

Uma peça, por exemplo, exibe uma torcida festejando na arquibancada. Atrás, vê-se um torcedor desmaiado, com a camisa de seu time coberta de vômito.

Em outra, um torcedor comemora com amigos de um lado do descanso de copos. Do outro, aparece com o rosto ensangüentado.

Jovens

A campanha visa atingir principalmente adolescentes e jovens entre 14 e 21 anos. Essa parcela da população tem preocupado as autoridades do país devido ao seu envolvimento crescente em crimes violentos por decorrência de bebedeiras.

Segundo estimativas do Ministério da Saúde alemão, o número de jovens internados com intoxicação alcoólica mais que dobrou nos últimos anos.

Dados oficiais apontam que, no último ano, quase 20 mil jovens alcoolizados deram entrada nos hospitais do país. Em 2000, este número era de 9,5 mil.

A parcela de jovens bêbados entre as pessoas envolvidas em crimes violentos também vem crescendo, segundo as autoridades alemãs. Em 2006 era de 38,5%, aumentando para 39,4% no ano passado.

A quantidade de jovens do sexo feminino alcoolizadas que se envolvem em crimes violentos também subiu cerca de 4% nos últimos anos, segundo o Ministério do Interior alemão.

Para atingir este público, uma das peças publicitárias mostra moças festejando de um lado do cartão. Do outro, uma menina amanhece deitada seminua sobre uma mesa de parque cheia de garrafas vazias.

Estrangeiros

Intitulada "Don't drink too much - stay gold" ("não beba demais, fique limpo", em tradução livre), a campanha também está sendo divulgada em cartazes e em páginas da internet.

O uso de palavras em inglês também visa atingir os turistas estrangeiros que visitam o país.

Tours promovidos por agências de turismo em bares de cidades como Berlim e Munique têm provocado críticas, sendo acusados de incentivar o alcoolismo entre os jovens.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Tempo de espera no Besc

Como anda a fiscalização do tempo de espera nas agência bancarias de Joinville? No Besc da rua doutor João Colin, o desrespeito aos usuários ultrapassou a muito tempo o limite do bom senso. Lá, as pessoas chegam a ficar mais de uma hora nas filas, (Sem direito a usar banheiro ou sorver um gole de água) enquanto apenas três caixas atendem a multidão. E o pior, com apenas 30 minutos de agência aberta ao público, o atendimento é desfalcado por um dos caixas que se retira para o almoço. Talvez isso explique porque as senhas de atendimento retiradas naquela agência saem com o horário adulterado, impedindo a comprovação da demora. Com a palavra, o Procon e a lei dos 15 minutos.