sábado, 31 de janeiro de 2009

Déjà Vu

Primeiro mandou um bairro inteiro para o fim da fila, depois, pendurou tucanos símbolo de seu partido, o PSDB, em escolas municipais. Agora, dando continuidade as arbitrariedades do ex-prefeito Marco Antonio Tebaldi, vem ai o vereador e presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Sandro Daumiro da Silva (PPS).

Arzinho gelado

Mesmo contra a vontade da população e de seus eleitores, Sandro irá mesmo conceder um carro para cada vereador. Mas, como se não bastasse o absurdo de um carro para cada vereador, os carros de Sandro terão que estar equipados com ar condicionado.

Não quer suar a camisa

A desculpa de Sandro para seu refresco soa como um deboche. De acordo com um de seus argumentos publicados na última quinta-feira, no tablóide A Notícia, ele alega não querer perder cloreto de sódio e uréia. Ou seja, ele não quer suar a camisa. Graças a sábia natureza, a campanha eleitoral que o elegeu não foi no verão.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Prefeitura de Joinville será parceira no projeto Fucas


A reunião entre o deputado federal Mauro Mariani (PMDB) e o Prefeito de Joinville, Carlito Merss (PT), de diretores da ONG Fucas na noite de ontem (quinta,29) em Florianópolis, selou a parceria para a construção e manutenção do projeto Fucas no bairro Jardim Paraíso, um dos bairros mais carentes da maior cidade do estado.

A pedido de Mauro Mariani e dos diretores da ONG, o Prefeito deve realizar a terraplanagem do terreno e ajudar depois na manutenção dos diversos programas de inclusão social a ser oferecidos para crianças, adolescentes e familiares de baixa renda. Segundo Mauro, Carlito conheceu detalhes do projeto e gostou do que viu. “É um projeto sério que vai dar oportunidade a centenas de pessoas, e que deve ser implantado em outros bairros de Joinville”, destacou o deputado.

Campanha "O que você tem a ver com a corrupção?" é divulgada em cartões telefônicos


A empresa de telefonia Brasil Telecom é o novo reforço da campanha "O que você tem a ver com a corrupção?". Neste mês, a empresa colocou no mercado uma linha de cartões telefônicos para uso em aparelhos públicos com a estampa da campanha.

Estarão circulando cerca 1,4 milhão de cartões na área de atuação da Brasil Telecom, que abrange o Distrito Federal e os estados Acre, Rondônia, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A imagem que ilustra o cartão foi cedida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em convênio assinado com a empresa em dezembro de 2008, com validade de um ano. O cartão, canal de comunicação com os mais variados públicos, transmite ainda, em seu verso, uma mensagem de estímulo para o usuário refletir sobre seu papel como cidadão no combate à corrupção.

A campanha "O que você tem a ver com a corrupção?", foi iniciada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em 2004, e hoje é nacionalmente conduzida pelo Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG) e pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP).

Em dezembro de 2008, recebeu o Prêmio UNODC 2008, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes - Brasil e Cone Sul na categoria Mobilização Social, por agregar como parceiros órgãos e empresas de todo o Brasil em torno da causa social.

Festa e angustia

Enquanto o ex-prefeito Marco Antonio Tebaldi (PSDB), promove badaladas festas para comemorar seu aniversário, o prefeito Carlito Merss (PT), se desdobra no Tribunal de Contas, em Florianópolis, para dilatar o prazo de entrega das contas municipais referentes a 2008. Divulga-se que o isolado evento do ex-prefeito é uma prévia do lançamento de sua candidatura a Câmara Federal. Mas, se o diabo for tão feio como pintam nas finanças da prefeitura, Tebaldi corre o sério risco de ficar inelegível, ou então, dentro dos preceitos legais, algo ainda mais desconfortável.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Escândalo desencadeia pedido de prisão pelo MP dos envolvidos na fraude na Felej

Juiz determinou apreensão de documentos, computadores e CDs. Além disso, o magistrado decidiu também pela apreensão da quantia paga pelo material não recebido.

O escândalo no caso das bolas e redes supostamente compradas através de um pregão pela Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) pode ser apenas uma pequena amostra das irregularidades da antiga administração.

As provas nesse caso foram demasiadamente incisivas. Indicação disso foi à decisão do Ministério Público Estadual, (MPE), em pedir na última sexta-feira, dia 23, a prisão temporária do ex-presidente da Felej Jair Raul da Costa, o Bujica, e dos sócios Ivo Belli e Gilson Flores, proprietários da empresa Atacado e Comércio Universo Ltda. O juiz João Marcos Buch, da 2ª Vara Criminal de Joinville, atendeu parcialmente o pedido do MPE, determinando a apreensão de documentos contábeis, computadores e CDs. Além disso, o magistrado decidiu também pela apreensão da quantia paga pelo material não recebido.

Cumprindo a determinação judicial, por volta das 17 horas, cinco policiais e dois delegados da delegacia de Polícia Civil do bairro Aventureiro, arrombaram a porta da empresa em busca do material requisitado pela justiça.

Os empresários não foram localizados no local, sendo necessário arrombar a porta do estabelecimento, o que fez com que o alarme disparasse acionando a empresa de segurança que monitora o local.

Coincidentemente, esse foi o primeiro trabalho de diligência da delegacia de Polícia Civil do bairro Aventureiro, inaugurada também naquela tarde.

Juiz mandou apreender o dinheiro e não descartou prisão de Bujica

A prisão e a apreensão foram recomendadas pelo promotor Assis Marciel Kretzer, da 13ª Promotoria, mas, nessa fase da investigação, o juiz responsável concedeu apenas a busca e apreensão de provas e do valor de R$ 120 mil dos recursos bancários dos três envolvidos. "Na espécie, forçoso reconhecer que eventual orquestração criminosa já foi desbaratada, inclusive havendo a obtenção de documentos, depoimentos e gravações", entendeu o juiz. Mas, há uma observação deixada na decisão de João Marcos Buch. "Ao cabo, oportuno salientar que esta decisão poderá ser reapreciada durante o deslinde do feito, dependendo das provas e contextos a serem avivadas e produzidos", alertou o magistrado.

Doadores de Darci de Matos

O Atacado e Comércio Universo Ltda se mostra bastante diversificada. A empresa de Ivo Belli e Gilson Flores figura no Jornal do Município como vencedora em várias licitações, termos aditivos, tomadas de preços e pregões. De acordo com o periódico oficial, constam supostos fornecimentos que vão desde material para laboratório, gêneros alimentícios, produtos de limpeza, utensílios para cozinha e materiais esportivos destinados à Prefeitura Municipal de Joinville, Secretaria de Educação, Câmara de Vereadores de Joinville e Secretaria do Bem-estar Social. Entretanto, na versão on-line do Jornal do Município, a movimentada empresa não aparece como fornecedora da Felej. De acordo com o jornalista Anildo Jorge, da comunicação social da Prefeitura, o pregão de número 11/2008-FELEJ foi publicado no tablóide A Notícia e no Diário Oficial do Estado. O empresário Ivo Belli também consta como um generoso doador da recente campanha do candidato derrotado à Prefeitura de Joinville, Darci de Matos (DEM). Ivo doou a quantia de R$ 8 mil a Darci.

Enganando a opinião pública

A eventual fraude também serviu de exemplo para alguns segmentos da imprensa que insistem em suprimir da opinião pública o modo de governar do ex-prefeito Marco Antonio Tebaldi (PSDB) e seus apadrinhados políticos. Primeiro, foi o ex-secretário de Saúde Norival Silva. Ele foi preso em sua casa no dia 14 de janeiro de 2008. Na ocasião, a polícia encontrou o secretário de Tebaldi em casa com um saco de dinheiro e farta documentação comprometedora.

Mesmo diante das reveladoras evidências uma dupla de radialistas intimamente ligada a Norival e que ocupa cargos comissionados na Câmara de Vereadores de Joinville, decidiu amparar o amigo. Uma defesa suspeita, já que Norival Silva e o radialista Luiz Veríssimo, foram os idealizadores do programa "Primeira Página", na Colon FM.

Agora, ignorando o mais elementar preceito ético do jornalismo, o locutor de rádio Luiz Veríssimo em uma encenação pouco convincente e apesar das contundentes provas, diz não acreditar que o amigo Bujica e um dos doadores da recente campanha do candidato Darci de Matos (DEM) tenham lesado os cofres públicos.

ENTENDA O CASO

Encontrados na lixeira

Documentos contábeis da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej), que deveriam estar arquivados no setor contábil da fundação, foram encontrados em uma lixeira da Arena Joinville, prestes a serem recolhidos pela coleta de lixo. Eles chegaram anonimamente à redação da Gazeta de Joinville. Entre os documentos, estava um contrato firmado no dia 10 de julho de 2008, entre o então presidente da Felej, Jair Raul da Costa, o Bujica, e Ivo Belli, um dos sócios da empresa vencedora do pregão número 011/2008-Felej, a Atacado e Comércio Universo Ltda.

Pagamento efetuado às pressas O termo de contrato número 018/2008-Felej foi o resultado de um pregão para a compra de que 500 pares de redes e 700 bolas de futsal, ao valor de R$ 120 mil. O pagamento pelo material foi efetuado às pressas no último dia 29 de dezembro (três dias antes do prefeito Carlito Merss tomar posse), e com quase um mês de antecedência.

Empresários afirmaram que não entregaram mercadorias Os sócios da empresa Atacado e Comércio Universal Ltda, Ivo Belli e Gilson Flores, admitem que o material mencionado no contrato realmente não foi entregue.

Concorrência pública de cartas marcadas

O antigo presidente da Felej, o Bujica, alegou que o pregão foi realizado para quitar pendências da Felej com a empresa ganhadora. De acordo com ele, existiam dívidas contraídas em 2006 e 2007 pelo antecessor de Bujica, o ex-presidente Toninho Lennert (PSDB).

Mal explicado

A explicação do ex-presidente Bujica deixa claro que houve um jogo de cartas marcadas caracterizando uma suposta fraude. Participaram também da modalidade licitátoria as empresas ABI Comércio de Confecções Ltda, WR Comércio de Artigos Esportivos Ltda, RCM Ramos Lombardi e a SL Artigos Esportivos Ltda. (Authentic Sports). Segundo o setor de licitação da prefeitura municipal, essas empresas foram desclassificadas.

Um carro para cada vereador

Mesmo diante da perplexidade da população, Sandro segue cartilha de Darci

Nem precisou começar o ano legislativo, para que o novato vereador e presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Sandro Daumiro da Silva (PPS), se enveredasse pelas famigeradas práticas da antiga administração. Mesmo com a clara perplexidade da população joinvilense diante do absurdo desperdício, ele pretende dar vazão ao capricho do ex-presidente daquela casa e atual deputado estadual que foi reprovado pelas urnas nas últimas eleições, Darci de Matos (DEM). Ele irá conceder um reluzente carro novinho em folha para cada vereador.

Ao todo serão 21 veículos alugados, 20 Chevrolet Prisma, dois ficarão de reserva. O outro será um 1 Fiat Dobló para o setor administrativo e um Meriva para uso exclusivo do presidente Sandro.

Daria para "comprar" 13 carros zero por ano

O valor que será gasto com a locação da mordomia chegará a quase 300 mil por ano. Para se ter uma idéia, o valor de um Volkswagen Gol 0Km, duas portas custa R$ 22,9 mil. Com o dinheiro gasto durante um ano de locação, daria para comprar 13 veículos com essas características, mais do que o necessário.

População revoltada com gasto inusitado

O inusitado gasto tem gerado muita polêmica. Indignados, muitos cidadãos questionam a quantidade de carros que serão disponibilizadas. Esse é o caso do instrutor de trânsito Amarido de Oliveira. "Isso é um absurdo. 10 carros para eles revezarem estava de bom tamanho.

Eu acho improvável que eles utilizem simultaneamente esses carros", questionou Amarildo. Mas, a sugestão do vale transporte continua sendo a mais bem aceita pela população. Ela é vista como uma excelente ferramenta para a avaliação do nosso transporte público.

Contribuintes bem humorados recomendam que os vereadores de Joinville sejam contemplados com o "Passebus", o sistema de bilhetagem eletrônica utilizado nos ônibus coletivos da cidade.

O agente penitenciário Flamir Matias Junior, 35 anos sugere a ideia. "Além de proporcionar a tal mobilidade aos nobres parlamentares, servirá como uma maneira eficiente de se avaliar o transporte coletivo em nossa cidade.", justificou Junior.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Atores da bandalheira

Tem “profissionais” da comunicação que devem tomar extremo cuidado para não cair no conto do vigário. Defendem seus amigos enroscados com a justiça como se fosse sua própria prole. Quem já visitou o Presídio Regional de Joinville, inevitavelmente se deparou com inúmeras histórias fantásticas de inocência. Lá, no cárcere, a imaginação é fértil como a de certas vozes matinais. É comum ouvir de homicidas argumentos como; “Juro que não matei. A vitima se suicidou com 10 facadas nas costas”. Semelhantes álibis são “vendidos” em prol de alguns amigos de radialistas que mesmo diante do incontestável, mantém sua conveniente “ingenuidade”. Ignorando o senso do ridículo enveredam-se -se pela sandice e tentam sustentar mirabolantes teorias de armações políticas. Ex-secretário de saúde preso em casa com um saco de dinheiro, máquinas caça-níqueis e um mar de bolas e redes de futsal são provas frágeis para eles, atores da bandalheira.