sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dirceu diz que Lula não será sua testemunha no mensalão

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu negou, em nota divulgada nesta sexta-feira, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, será sua testemunha de defesa na ação penal do mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Após o comunicado, o Planalto retificou a informação, dada ontem por auxiliares próximos do presidente da República.

Segundo a assessoria do Planalto, a confusão pode ter ocorrido quando os assessores leram o título do processo "AP 470 - José Dirceu e outros". A nota de Dirceu informa que quem arrolou o presidente como testemunha foram os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB) e José Janene (PR).

A Presidência da República informou que Lula dará todos os esclarecimentos por escrito.

Mensalão

Em agosto de 2007, o STF aceitou denúncia do então procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, contra 40 suspeitos de envolvimento no esquema do mensalão. Figuram entre os envolvidos o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT deputado José Genoino (PT-SP) e o publicitário Marcos Valério.

No suposto esquema, parlamentares da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberiam recursos para aprovar matérias de interesse do governo.

Fonte: Terra

Vídeos do MPSC entrarão na programação da TVAL








Os vídeos institucionais e educativos produzidos pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) irão entrar na grade de programação da TVAL. Um protocolo de intenções que será assinado pelo Procurador-Geral de Justiça, Gercino Gerson Gomes Neto, e pelo Presidente da Assembléia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), deputado Jorginho Melo, no dia 14 de setembro, às 11 horas, no Palácio Barriga Verde, formalizará a parceria entre as duas instituições.

O MPSC passou a produzir vídeos educativos institucionais a partir de 2008, com a implantação do Projeto VídeO Seu Direito. O projeto objetiva utilizar vídeos institucionais e educativos para promover a cidadania e conscientizar a população sobre seus direitos e o papel do Ministério Público. Desde então, foram produzidos dois vídeos.

O primeiro, "Os Direitos do Cidadão e o Promotor de Justiça", conta quatro histórias de cidadãos que recorreram ao Ministério Público para garantir seus direitos. O segundo vídeo, "MPSC Defendendo a Sociedade" esclarece as principais dúvidas da população a respeito do papel da Instituição no sistema de Justiça, as diferenças entre um Promotor e um Procurador de Justiça, em que tipos de casos o Promotor de Justiça atua e as maneiras da população levar as suspeitas de irregularidades e de abusos de seus direitos ao conhecimento do Ministério Público de Santa Catarina.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Senado gastou R$ 70 mil em curso de Ideli em três países







O Senado gastou pelo menos R$ 70 mil para a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e um assessor. Eles participarem de um curso voltado para a capacitação de executivos realizado em três etapas, no México, na Argentina e na Espanha, entre abril de 2007 e janeiro de 2008.

O evento foi promovido pela empresa Newfield Consulting, cujo fundador no Brasil é Luiz Sérgio Gomes da Silva, ex-funcionário do Palácio do Planalto e ex-assessor da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e filiado ao PT.

Gomes da Silva afirmou que o curso é mais voltado para executivos de empresas privadas, com técnicas e estratégias para capacitá-los a liderar equipes. "O principal cliente nosso é o gerente da grande empresa privada, em nível nacional e internacional. São os grandes executivos", disse.

Para os dois participarem do curso, o Senado desembolsou R$ 35.530 com as inscrições. Com diárias, a senadora gastou R$ 11.837,40 nas cidades onde o curso ocorreu: Cidade do México, Buenos Aires e Sevilha.

Paulo André Argenta, assessor de Ideli, disse que ele e a senadora também tiveram as passagens aéreas pagas pelo Senado. A Folha de São Paulo fez uma estimativa e os dois teriam gasto, em valores atualizados, ao menos R$ 7.500 para comprar os bilhetes.

EM SANTOS (SP), A MORTE É A ALMA DO NEGÓCIO





Indústria funerária vende caixão ecológico e limusine-rabecão e luta contra preconceitos
Nem choro nem vela. Mas que tal os restos mortais colocados em cápsulas e jogados em órbita? Ou as cinzas do ente querido se transformar em um diamante artificial?

O setor de velórios e enterros quer ser encarado como um negócio como qualquer outro e fugir dos velhos preconceitos: o diretor funerário não é mais "papa-defunto", o agente não quer ser chamado de "gato-pingado" e o veículo de cortejo não atende mais como "rabecão".

"Hoje já tiramos o estigma de quem trabalha em funerária é alguém que deseja a morte das pessoas", afirma Lourival Panhozzi, presidente da Abredif (Associação Brasileira de Empresas e Diretores Funerários).

A redenção pelo mercado acontece com a receita típica de propaganda, diversificação e uma feira comercial, como a que aconteceu no último final de semana em Santos (litoral de São Paulo). A exposição atende pelo nome sonoro e ambíguo de Funexpo (em inglês, "fun" é diversão, mas aqui são as letras iniciais de funerária) e já está em sua oitava edição.

“Bienal da Morte”

Logo de entrada, um dos organizadores brinca com o apelido da feira, a "Bienal da Morte", evento que atrai cerca de 3.000 donos de funerárias para ver os mais 50 expositores. Entre os produtos exibidos, lá estão as óbvias ornamentações: castiçais, lápides em mármore, fotografia em porcelana, flores artificiais e um festival de peças em metal como ampulhetas, cruzes, tochas, palmas e epitáfios.

Há também os aparelhos específicos para os profissionais do ramo, como fornos de cremação e os kits de tanatopraxia (ofício de conservar o cadáver para o velório, que inclui um arsenal de pinças, bombas e fluidos a base de formol).

Mas sobra espaço para as mercadorias inusitadas como linhas completas de necromaquiagem, limusines com bagageiros para esquifes e caixões ecológicos - no Brasil, os primeiros foram lançados esse ano, feitos de papelão, enquanto que na Europa já existem versões em lã e vime.

Velórios menos religiosos

Entram também na categoria insólitos objetos de decoração como edredom e saia para ataúde. E no meio dos paramentos, os distintivos de futebol estão cada vez mais populares nos velórios.

"Essas cerimônias estão cada vez menos religiosas e funestas. Agora são mais homenagens ao falecido. Há uma personificação, uma identificação. Por isso, o escudo do clube substitui muitas vezes os crucifixos", conta Panhozzi. O Brasil segue a tendência ditada pelos EUA, onde a onda são funerais sob medida do finado, como casos em que um motoqueiro morto teve o caixão puxado por uma Harley Davidson ou o exemplo mais recente do caixão folhado a ouro para o cantor Michael Jackson.

Os nomes das empresas presentes na feira santista também chamam a atenção: Eternia, Funeart ou Tanatus - esta última responsável por produtos de embalsamamento como o tanatogel, tanatopó e tanatofluido.

Negócio lucrativo

Em um estande, os clientes devoram canapés tendo atrás uma ciranda de caixões a girar. Noutro, o visitante posa para foto fingindo-se de finado entre os babados de uma urna colocada justamente ali para isso.

Mais à frente, um par de modelos esbanjando saúde compete pelos olhares com o furgão para pompas fúnebres que elas apresentam. Outro duo de beldades propagandeia um plano funerário pelo qual com R$ 25 por mês em dois anos o cliente pode evitar preços pela hora da morte para as despesas sepulcrais.

O setor cresceu 15% nos últimos cinco anos, sustentado pela média de 1 milhão de óbitos anuais no país e pelas inovações (como o velório virtual, com as famílias velando pela internet quando não tem tempo hábil para visitar um parente morto).

Na maioria dos municípios, o serviço funerário é dado em concessão para empresas privadas, que assumem o nicho se comprometendo a fazer gratuitamente até 20% dos enterros, justamente para a população carente. Com isso, há mais de 5.500 empresas funerárias no país, a maioria delas familiar.

"Em um certo momento, os filhos se afastaram, quiseram virar doutor, engenheiro. Mas depois descobriram que esse é um negócio gratificante, de amparar famílias em momentos difíceis. E é um setor em que podem crescer", conta Panhozzi.

TV também entrou na onda

O exemplo midiático é o seriado de TV norte-americano "A Sete Palmos" ("Six Feet Under"), que mostra uma família disfuncional tocando uma funerária e enfrentando a concorrência de um gigante do ramo - inspirada na multinacional fúnebre SCI (Service Corporation International), que possui filiais em quatro continentes.

Na seção de necromaquiagem da exposição, o objetivo é apagar a face feia da morte. "Nós ensinamos como maquiar o morto. A ideia é ser suave para transmitir serenidade. Não pode carregar no blush e delineador. Se não, vai parecer que vai para uma festa", explica Dinda Lopes, que distribui esses produtos.

O falecido também pode virar uma joia, afinal, uma empresa suíça disponibilizou o serviço de transformar as cinzas em grafite e depois em diamante por meio de um processo de aquecimento até 1.400 graus Celsius. O valor desse serviço custa, no mínimo, R$ 12 mil, o que é o dobro do orçamento de velório e enterro luxuosos.

Nesse quesito ficou famosa a personagem Zulmira, da peça A Falecida", de Nelson Rodrigues, mulher do subúrbio carioca que planeja um funeral pomposo após uma existência banal. "O evento óbito vai ocorrer com todos nós. Não podemos negligenciar essa cerimônia", argumenta Panhozzi.

Para quem quer garantir um lugar no céu, uma empresa norte-americana disponibiliza o lançamento no espaço sideral de uma cápsula com os restos mortais. O preço, claro, é tão astronômico quanto o serviço (R$ 30 mil).

Fonte: UOL

7 de setembro de 2009

A GRIPE A?



29 de junho de 2009

7 de setembro de 2008

7 de setembro de 2007

7 de setembro de 2006

Lula perde pontos

Na disputa pelo Palácio do Planalto, Serra abre vantagem em relação a Dilma BRASÍLIA - A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu 4,7 pontos percentuais em setembro, de acordo com a Pesquisa CNT/Sensus, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte e o Instituto Sensus.

Conforme a pesquisa, a popularidade de Lula este mês ficou em 76,8%. Em maio, quando foi feito o último levantamento, era de 81,5%. Entre os fatores que causaram a queda estão a crise no Senado, a gripe A e o efeito Lina e Dilma (a contradição entre as afirmações da ex-secretária da Receita e da ministra-chefe da Casa Civil sobre um suposto encontro das duas). A avaliação do governo também teve queda de 4,4 pontos percentuais. Em setembro, a avaliação positiva foi de 65,4%, enquanto em maio, havia sido de 69,8%.

Na disputa pelo Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), abriu vantagem em relação à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), segundo a pesquisa CNT/Sensus. Serra perderia apenas para o próprio presidente Lula, que não pode disputar a reeleição. O tucano é o primeiro lembrado depois de Lula na pesquisa espontânea, com 7,7% das intenções de votos.

O presidente aparece líder absoluto com 21,2%. Dilma aparece em terceiro, com 4,8%, seguida pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), com 3,1%, e pelo deputado Ciro Gomes (PSB), com 1% dos votos. A senadora Marina Silva (PV) foi lembrada por 0,9% dos eleitores na pesquisa espontânea. Na estimulada, Serra venceria Dilma com 39,5% dos votos, enquanto a petista recebeu 19%. A pesquisa CNT/Sensus foi feita entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2 mil pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.



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