Ao falar sobre a imagem do Poder Judiciário
a partir do olhar da sociedade, a jornalista Eliane Cantanhêde disse,
nesta terça-feira (6/11), que nos últimos dez anos houve maior
aproximação entre os magistrados e a população, garantindo-se
transparência e fortalecendo-se a democracia. A jornalista foi uma das
palestrantes dos painéis organizados no segundo dia do VI Encontro
Nacional do Judiciário que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza
em Aracaju/SE.
A jornalista lembrou que era comum afirmar
que o Judiciário era uma “caixa preta”, um poder hermético, ao contrário
do Executivo e do Legislativo, que há muito são fiscalizados pela
sociedade e pela imprensa.
“Os juízes eram intocáveis, eles não
precisavam dar satisfação a ninguém. Mas, nos últimos dez anos, nós
vimos avanços como a Rádio Justiça, a TV Justiça, a transmissão ao vivo
dos julgamentos do Supremo Tribunal federal. Hoje ministros de tribunais
superiores dão entrevistas aos jornalistas”, disse a palestrante,
observando que um dos fatores que contribuíram para alavancar esse
processo de abertura foi a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que
investigou irregularidades no Poder Judiciário, entre elas o desvio de
verbas das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT/SP).
A jornalista afirmou ainda que o CNJ teve papel fundamental em todo esse processo de ampliação da transparência do Poder Judiciário. “Quando o CNJ surgiu, houve muitas resistências. Mas depois vimos que o CNJ não é inimigo dos juízes, do Poder Judiciário. O CNJ prestigia os magistrados honestos, que fazem a coisa certa”, disse Cantanhêde.
Agência CNJ de Notícias
A jornalista afirmou ainda que o CNJ teve papel fundamental em todo esse processo de ampliação da transparência do Poder Judiciário. “Quando o CNJ surgiu, houve muitas resistências. Mas depois vimos que o CNJ não é inimigo dos juízes, do Poder Judiciário. O CNJ prestigia os magistrados honestos, que fazem a coisa certa”, disse Cantanhêde.
Agência CNJ de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário