As informações vazadas pelo Wikileaks são repercutidas diariamente pela imprensa mundial, no entanto somente sete veículos possuem acesso exclusivo aos arquivos secretos. Entre eles estão os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, responsáveis pela checagem e publicação de informações contidas em três mil documentos confidenciais que abordam o Brasil. Os jornais têm autonomia para escolher, dentre todos os dados, o que deve ou não ser publicado. Além dos periódicos nacionais, a jornalista da revista Carta Capital Natalia Viana, uma das colaboradoras do site Wikileaks, também tem acesso aos telegramas. Quanto à imprensa, ela garante. “Tudo relativo ao Brasil está com a Folha e Globo”, disse Natalia, em debate realizado na noite desta quarta-feira (15/12). Segundo a repórter, o jornal O Globo, por exemplo, montou uma equipe para apurar todos os documentos. De acordo com ela, o Wikileaks não interfere nas publicações de Folha e Globo e cabe aos veículos escolherem o que deve ser divulgado. "O Wikileaks não irá julgar o tratamento dado pela Folha, cabe ao jornal decidir o que ele quer soltar”. No mundo, a parceria entre o site de Julian Assange e a imprensa é formada por The New York Times (Estados Unidos), The Guardian (Reino Unido), Le Monde (França), El Pais (Espanha) e pela revista Der Spiegel (Alemanha). Estima-se que todos os documentos, cerca de 250 mil, serão disponibilizados para os internautas em janeiro do ano que vem. No olho do furacão, como a própria Natalia Viana, define seu atual momento, ela diz que tem sofrido pressão de diversos veículos que estão em busca do furo de reportagem, mas que “pouca gente está olhando o material” disponível no site. O que os documentos falam sobre o Brasil |
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
WikiLeaks: Dados são exclusividade da Folha e O Globo, mas site não interfere na publicação
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário