segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Comentário infeliz de Leo Saballa

Sem profundidade e faltando a devida reflexão foi a explanação de dois assuntos abordados pelo apresentador Leo Saballa, no programa Contra Ponto, exibido na emissora Brasil Esperança, no último domingo, dia 14. Leo Saballa, em determinado momento do programa, aferiu importância zero ao Exército Brasileiro, alegando que o mesmo não tinha função alguma no Brasil, país que, classificou como “pobre e miserável”. O apresentador em uma reflexão tão profunda como uma lamina d’água, também destilou o que pareceu um rancor recolhido ao governo federal. Segundo seu entendimento, a atuação da União foi fraca em relação ao atendimento dos atingidos pelas cheias que assolaram o Estado. Para ele, o governo deveria ter bancado sozinho o envio de alimentos, medicamentos e outras necessidades que os flagelados catarinenses necessitassem.

Motivos para a existência do Exército

É difícil imaginar o Brasil a mercê de paises fronteiriços que por algum motivo resolvam invadi-lo. Creio, que o estimado apresentador não gostaria de ver sua casa tomada por argentinos enfurecidos. Garantir a soberania nacional, a lei, a ordem e os poderes constitucionais, são apenas alguns entre tantos motivos que justificam a existência do Exército Brasileiro. Isso, sem contar sua presença em outras situações onde essa força armada se faz necessária, como por exemplo, a tragédia que ocorreu em nosso Estado. Não lembro de ter visto o Leo Saballa atolado na lama para auxiliar pessoas que estavam a dias sem comer em locais isolados.

Desdenhado a solidariedade

Quanto a ajuda dos brasileiros aos desabrigados das cheias em Santa Catarina, é bom lembrar que quando o furacão Katrina devastou os estados do Mississipi, Louisiana e Nova Orleans, nos EUA, a Cruz Vermelha arrecadou doações de todas as partes do mundo, inclusive com ajuda em dinheiro para hospitais. Mas, para Leo Saballa, o Brasil não pode se utilizar de um expediente comum em situações de catástrofes naturais. O apresentador também não lembrou a ajuda federal de R$ 1 bilhão destinada ao Estado e amplamente divulgada pela imprensa.

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